Um dia vou ganhar um úlcera.

Há uma razão para eu me dever manter longe do blogger, minutos depois de ler notícias como a que partilhei no post anterior. E parece-me que não tenho de explicar qual é. 

Grandessíssimo

monte de merda. Eu até te chamava de grandessíssimo filho da puta, porque tinha mais impacto, mas na verdade a tua mãe não tem nada a ver com isto. Já lhe basta a crueldade e a puta da ironia de ter sofrido para parir um monte de esterco como tu.
Como, mas como é que é possível que ainda tenhas mãos para escrever num computador? Melhor: como é que é possível que ainda respires?

Onde é que anda o filho da puta do Karma, quando precisamos dele?

Cesar, Cesar...

Gosto de te ver com cães. Acho para lá de giro o que fazes. Pareces assim um super guru dos caninos. Mas para eu acreditar ACREDITAR mesmo nos teus super poderes, era vires cá pôr a Luna a dar-me a bola sem estrabuchar. 

A sério que a minha cadela é a mais linda e fofa e espectacular do mundo, e eu adoro-a de paixão, mas também é teimosa pra caralho, e há dias em que era dar-lhe umas palmadas bem assentes naquele rabo!
Tanto cão naturalmente submisso neste mundo, e saiu-me na rifa a pack leader.
Gaita. 

Terei eu sido a única que ontem não viu splash nem big brother maijómenos vip?

É que tudo bem que por vezes dou por mim a ver certo e determinado lixo televisivo no TLC, coisa de que muito me envergonho, mas tenho mínimos senhores... tenho mínimos... 

Podia ser pior*

O Benfica perdeu tudo.
Acabei de enfardar (sim, é esse o termo) 9 laranjas. N-O-V-E.
Acho que está na altura de ligar para a linha Saúde 24, e perguntar o que devo esperar desta noite.

*Ao menos não foram tabletes de chocolate.

É mais forte do que eu,

acho sempre que pessoas que têm cães, são melhores do que as outras.


***E depois é ver-me no facebook a querer gostar de cada pseudo celebridade, que se deixa fotografar com o Bobby. Aahhhh sou tão fraca.

Lembrei-me agora

que pessoas* que acreditem naquele anúncio do creme anti-celulite (não vou dizer que é da Depuralina, que não sou dessas que divulgam marcas) que reduz 7cms no cú, ou nas pernas, ou na barriga, whatever, deviam arder no fogo do inferno.

*também é válido para duendes, no caso de não existir nem um ser humano. Hope not.

Tenho muitas vezes vontade de escrever a minha opinião sobre tudo e mais alguma coisa. Mas a verdade é que acabo sempre por encontrar quem pense o mesmo que eu, e o consiga transpor melhor em palavras. 
E fico aqui neste limbo do nem-sei-para-que-é-que-criei-um-blog.

Amor de perdição

Não sei a quem é que saíste tão dorminhoca.

Olá boa tarde,

sejam bem vindos ao 'Alta Definição'.

Fico sempre maravilhada com macros. A olho nu, eu nem vi a moça. E com o filtro close up, é todo um novo mundo que se abre aos nossos olhos. 

Não. Não preciso de óculos. Preciso lá agora.

Sou uma pessoa preconceituosa. Muito preconceituosa. Não suporto acéfalos. 
Eu juro que pensava que já não existia homofobia a este nível. Vivo numa redoma de vidro, ao que parece. 
Esta velhaca de merda sabe que pode ter um filho, um irmão, um sobrinho, um amigo, gay? Este ser humano medíocre, com a inteligência de um cocó da minha cadela (ou menos, vá), sabe que não se escolhe ser homo ou hetero? Este monte de esterco não terá neurónios suficientes naqueles cornos, para perceber que o que nos faz pessoas melhores ou piores, não é a da cor da pele, não é a religião, não é o clube de futebol, não é a altura ou a cor do cabelo, e também não é a puta da orientação sexual? 
Não terá neurónios naqueles cornos, para perceber que a capacidade de amar e cuidar de uma criança, não tem NADA a ver com orientação sexual? Não atinge sozinha, coitadinha, a pobrezinha, que não é por se ser homossexual que se é mais ou menos do que um hetero? Mas como??? Como é que consegue ser assim tão burra?

Não consigo exprimir-me de outra forma... Preconceitos destes, metem-me nojo. E nem é comigo. Mas podia ser.

Sunday, sunny Sunday

BENFICAAAAAAAAAAAAA

Ora foda-se!
Estávamos a ir tão bem pá! 

À exactamente um ano, vivia a experiência mais dolorosa da minha (nossa) vida. Do nada, um dos meus irmãos foi parar ao hospital, e 14 dias e 4 cirurgias depois, ouvimos dos médicos as segundas piores palavras que esperamos: 'Falhou tudo, têm de se preparar para o pior, porque não há mais nada que possamos fazer'.

Não foi exagero. Eu estava naquela sala, ouvi tudo, mas a minha mente pura e simplesmente recusava-se a assimilar a informação. Era o meu irmão. Como, mas como é que o meu irmão podia estar a morrer? A morrer???? Mas como??? 

Não há palavras que possam descrever o que se sente ao passar por uma experiência dessas. Não há nada que consiga descrever a angústia, o desespero e o sofrimento de vermos a nossa família despedaçada. Ver os nossos pais a temer a morte de um filho.

Não sei como descrever o sentimento que é ir buscar um irmão ao aeroporto, para vir assistir à morte de outro, no dia em que este, ligado a tantas mas tantas máquinas, fazia anos. Só sei os dias que passaram, porque não me esqueço das datas, e posso contar os dias no calendário. Se por um lado tudo está extremamente claro, e me consigo lembrar de tantos detalhes, por outro, é como se fosse uma outra realidade, como se não tivesse efectivamente acontecido, e fosse um acontecimento imaginário.

Contra todos os prognósticos o meu irmão sobreviveu. Foi a maior bênção que recebemos nas nossas vidas, e não há nada, mas NADA no mundo mais valioso do que estarmos todos vivos.

Aprendi muitas coisas nos três meses em que a minha vida era casa-trabalho-hospital. Uma delas foi que é mesmo importante ter o ombro dos amigos. Outra é que é só o ombro dos amigos mesmo que interessa, e ganhei (ainda mais) ódio a sanguessugas movidas pela curiosidade mórbida, tão tipicamente portuguesa. Aprendi também que no fim de contas, não há nada, mas NADA, que pague a nossa saúde, e a dos que queremos bem. Aprendi a ter uma gratidão daqui até à lua pelos profissionais de saúde - não quis saber se houve negligência, como se diz, porque foram eles que salvaram o meu irmão, e o resto são peanuts, e estou-lhes eternamente grata. Aprendi  que não há mesmo nada melhor do que a família. 

E descobri que sou fraca. Porque consigo lidar com a minha dor, mas não consigo aguentar a dos outros. Agradeci todos os dias por não viver perto dos meus pais e irmãos, porque teria sido muitíssimo mais difícil de suportar, se, além de mim, os visse a chorar a eles todos.

Por isso sou mesmo muito feliz, quando este Maio a minha maior preocupação é se o Benfica ganha o campeonato e a Taça Uefa. E a minha maior dúvida é qual o bolo que lhe vou fazer para dia 13... 

(Chocolate? Toda a gente gosta de um bom bolo de chocolate!...) 

Por via das dúvidas, vou ver o meu BENFICAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acompanhada por gente doentinha como eu. Assim com'ássim, algum se há-de safar para chamar o INEM.

BAMO'LÁ CAMBADA!!!!!

GANHÁMOS CARALHO!

Puta que pariu, que um dia vou ter um colapso nervoso a ver o Glorioso!

Tá a sacar as velinhas... Vigília por Amsterdão!